Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas da DPOC 

Através do Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) o Ministério da Saúde define as recomendações de tratamento e a incorporação de tecnologias para tratamento das doenças que estarão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O PCDT de DPOC, tinha sido atualizado pela última vez em 2013 e após 9 anos ele foi atualizado e publicado sua nova versão com as recomendações em 2021. 

Nesta versão do PCDT estão apresentadas as tecnologias incorporadas pela Portaria SCTIE/MS nº 19, de 16 de novembro de 2021 e incorporou o uso de LAMA/LABA como opção de tratamento para pacientes com DPOC. Além do uso de SABA/SAMA e LABA/CI já disponíveis, ocorreu a aprovação da dupla broncodilatação para os grupos B, C e D da classificação clínica do GOLD. Foram incorporados tiotrópio+olodaterol e umeclidíno+vilanterol.1 

O uso de tiotrópio+olodaterol, está disponível no SUS, para o tratamento de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica grave e muito grave (estágio 3 e 4, ou seja, VEF1 <50%), e com alto risco (C e D)13. É importante reforçar que o documento ainda cita, em concordância com diretrizes de sociedades nacionais e internacionais, a importância de se avaliar a capacidade inspiratória do paciente antes da escolha do dispositivo e que Respimat é um dispositivo de névoa suave, capaz de garantir entrega da medicação independente do fluxo inspiratório e gravidade do paciente.1,2 

Referências

  1. Brasil, Ministério da saúde, seção; protocolo clínicos de diretriz terapêutica, 2021. Disponível em: Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - PCDT — Português (Brasil) (www.gov.br). Acessado em 26 de maio de 2023.

  2. Agusti A, et al. Eur Respir J. 2018 Dec 13;52(6):1801219. DOI: 10.1183/13993003.01219-2018.