O suicídio é um fenômeno complexo e multicausal, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades. Está relacionado a uma variedade de fatores sociológicos, econômicos, políticos, culturais, psicológicos, psicopatológicos e biológicos¹. Uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos e, para cada pessoa que morre, 60-135 pessoas são afetadas².

O comportamento suicida existe em um continuum, desde pensamentos repetidos de autodestruição (ideação suicida) e elaboração de um plano para o suicídio (planejamento suicida), até tentativas de suicídio e o suicídio consumado. A presença de ideação suicida, planejamento suicida e tentativas de suicídio são fortes preditores de suicídio consumado³.

Conhecer e estudar esse fenômeno é importante para a elaboração de políticas públicas que permitam enfrentar o problema de maneira adequada. A compreensão dos fatores de risco, a identificação precoce dos transtornos mentais e a implementação de estratégias de prevenção são cruciais para reduzir a incidência de suicídio¹.     

Além disso, é fundamental fornecer suporte adequado aos pacientes, por meio de uma abordagem multidisciplinar que envolva profissionais de saúde mental, como psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais². A conscientização, o acesso a tratamentos adequados e o suporte contínuo são elementos fundamentais para enfrentar esse desafio e reduzir o impacto dessas condições na sociedade¹.