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A crise mundial de falta de adesão aos tratamentos médicos de longo prazo
É de conhecimento geral que o tratamento adequado de doenças crônicas pode melhorar consideravelmente a qualidade de vida do paciente. Porém, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), somente 50% das pessoas fazem a adesão a tratamentos de longo prazo em países desenvolvidos, número que diminui ainda mais em nações em desenvolvimento, como o Brasil.
A adesão a tratamento de diabéticos, por exemplo, é de apenas 60%, e esse número cai para menos de 40% em casos de hipertensos. Com essa situação crítica de falta de continuidade nos medicamentos prescritos por médicos, faz-se necessário criar urgentemente um plano de contingência.
A disponibilidade do médico/a ou profissional da saúde para sanar dúvidas dos pacientes é um passo importante para aumentar a adesão a tratamentos de forma correta. Algumas questões que podem ser levantadas na consulta são:
- Por que está tomando o medicamento?
- Onde e como deve armazenar o medicamento?
- Quando deve tomar o medicamento?
- Como deve tomar o medicamento?
- Quais podem ser os efeitos adversos?
- Quem deve contatar se perceber um efeito adverso?
Além do acesso informação, o acolhimento emocional também pode ajudar nesse processo. O paciente pode estar no limite e precisando de uma demonstração de apoio ou uma conversa amigável, por isso um atendimento mais humanizado pode fazer toda diferença. Outra forma de garantir que o paciente irá retornar, e manter o tratamento, é já marcar o retorno ao término da consulta.
Outras duas maneiras de melhorar essa adesão do paciente ao tratamento é o incentivo de lembretes para tomar os medicamentos, como papéis colados na geladeira ou despertadores. Além disso, é importante manter uma conversa franca com o paciente sobre hábitos saudáveis, como a necessidade de praticar exercícios físicos e uma alimentação balanceada.
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Fontes:
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