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Segurança de sistemas médicos é uma preocupação no Brasil
Com todos os avanços tecnológicos nos últimos anos, será que os dados e sistemas médicos estão seguros? Um levantamento da equipe da ISH Tecnologia, companhia nacional de cibersegurança, através de fontes abertas (OSINT – Open Source Intelligence ou Inteligência de Fontes Abertas em tradução livre) mostra que 15% dos sistemas médicos expostos no mundo são do Brasil. O país está ocupando o 2º lugar deste ranking mundial, atrás somente dos Estados Unidos (EUA) com 20% dos sistemas expostos.
Por isso é essencial que haja uma preocupação e plano contra cyber ataques. Confira abaixo a importância da cibersegurança em sistemas médicos e os desafios associados a esta questão.
1. Vulnerabilidades:
- IoT na saúde: A Internet das Coisas (IoT) tem sido amplamente adotada na área médica, como dispositivos médicos implantáveis, monitores de pacientes e dispositivos de telemedicina. Essas tecnologias podem ser vulneráveis a ataques cibernéticos.
- Registros de saúde eletrônicos (EHRs): A digitalização de dados de pacientes e o armazenamento em sistemas EHR tornaram essas informações altamente valiosas para criminosos cibernéticos, aumentando a necessidade de proteção.
2. Riscos:
- Dados de pacientes: O roubo de informações médicas pode levar a golpes de identidade e fraude financeira.
- Interrupção de serviços de saúde: Ataques cibernéticos podem paralisar sistemas médicos, afetando o atendimento ao paciente e potencialmente colocando vidas em perigo.
3. Desafios de segurança:
- Complexidade: Os sistemas de saúde e informações médicas podem ser complexos e diversificados, com uma variedade de dispositivos e sistemas que precisam ser protegidos.
- Conscientização: A compreensão de profissionais da saúde sobre segurança cibernética é muitas vezes insuficiente, tornando as organizações mais vulneráveis a ataques.
4. Medidas de cibersegurança em sistemas médicos:
- Detecção de intrusões: Implementar firewalls e sistemas de identificação de intrusões ajuda a monitorar e proteger redes e dispositivos médicos.
- Políticas de acesso: Restringir o acesso a sistemas e dados apenas a equipe autorizada é essencial.
- Treinamento e conscientização: Educar profissionais de saúde sobre práticas de segurança cibernética é fundamental.
Órgãos reguladores estão começando a impor requisitos mais rigorosos de cyber segurança em sistemas médicos para proteger a integridade e confidencialidade dos dados dos pacientes.
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